terça-feira, 29 de junho de 2010

Silêncio


E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Eu prefiro...


Não morro de amores por pessoas sem mistério, quando se é muito transparente, muito risonho e educado é raro ser levado a sério.
Prefiro os mais silenciosos, os que abrem a boca de menos, os mais serenos e mais perigosos. Aqueles que ninguém define e que sempre analisam os fatos por um novo enfoque.
Prefiro os que têm estoque aos que deixam tudo à mostra na vitrine.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Loucura

Silêncio.
Frio.
Solidão.
A madrugada chegou.
Eu.
Aqui.
Agora.
Pensando no momento exato em que mergulhei tão fundo.
Não acho.
Não encontro.
Sem pistas.
Tenho medo.
Fecho os olhos.
Me perco.
Me culpo.
Me arrependo.
Desisto.
Durmo.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cuida de mim....



♫ Cuida de mim enquanto não esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto finjo, enquanto fujo.

Basta as penas que eu mesmo sinto de mim
Junto todas, crio asas, viro querubim
Sou da cor, do tom, sabor e som que quiser ouvir
Sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir
Quero mais, quero a paz que me prometeu
Volto atrás, se voltar atrás assim como eu. ♫




quinta-feira, 17 de junho de 2010

É tudo questão de costume!

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone:
“hoje não posso ir”.
A sorrir para as pessoas sem receber
um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.

A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.


...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Nem triste,nem nada...



... Eu quis muito mandar na vida.
Agora, nem chego a ser mandada por ela.
Eu simplesmente me recuso a repassar a história, seja ela qual for, pela milésima vez.
Deixa a vida ser como é, desde que eu continue dormindo...
Ser invisível, meu grande pavor, ganhou finalmente uma grande desimportância.
Quase um alivio.

I don’t care.


=)